Polícia cria Unidade de Reacção e Patrulhamento para assegurar eleições
Polícia cria Unidade de Reacção e Patrulhamento, especializada em conter arruaças, manifestações violentas, motins e rebeliões contra as autoridades.

Ocomissário-geral da Polícia Nacional revelou que a Unidade de Reação e Patrulhamento (URP), ex-Unidade Operativa de Luanda (UOL), vai trabalhar como a Polícia de Intervenção Rápida (PIR), "para evitar que as forças de intervenção rápida intervenham porque são forças de último nível".

"Esta unidade vai intervir no seguimento que interliga as forças normais de Ordem Pública e as forças da PIR, ou seja, naquelas situações em que as forças da Ordem Pública não conseguem conter a situação", explicou o comissário em resposta ao Novo Jornal, durante o acto do lançamento da tropa na Escola Prática de Polícia de Polícia (EPP).

O número um da PN disse que, para além do asseguramento das eleições gerais, a Unidade de Reação e Patrulhamento vai combater a criminalidade.

"Com sacrífico, entrega e espírito de missão, a Polícia Nacional vai manter a segurança e a estabilidade do funcionamento público do País", assegurou.

"Essa nova unidade vem exactamente para respondermos no domínio da segurança pública, para garantir a permanência policial mas também termos capacidade de reagir em situações de massas, de motins e situações em que haja pessoas que se mostrem rebeldes com as autoridades", descreveu.

Questionado sobre a relação do Departamento de Investigação de Ilícitos Penais (DIIP) com o Serviço de Investigação Criminal (SIC), Arnaldo Carlos, respondeu que a relação entre as duas instituições é saudável.

"O SIC e o DIIP cumprem as mesmas missões, o fim último de qualquer uma dessas instituições é a garantia de segurança das pessoas, esclarecimento dos crimes e garantir uma prevenção adequada do crimes", atestou.

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