"Rasgaram alguns cartazes e levaram outros. Só nos disseram que estavam na marcha pessoas com o propósito de causar distúrbios, que nós entendemos ser para as autoridades criticar o poder", disse o responsável da marcha Adão Ramos, acrescentando "estavam presentes várias pessoas ligadas ao movimento revolucionário e ao processo dos '15+2' e por isso levou muito tempo para conseguirmos sair com a caminhada, devido à polícia".
Apesar dos sobressaltos, Adão Ramos, disse o objectivo foi cumprido, ‘’que era sem sombras de dúvidas, a divulgação da mensagem.’’
“A marcha acabou por decorrer sem perturbações e culminou com uma concentração no Largo das Heroínas, no centro de Luanda. Atingimos os objectivos, porque, pelo menos, conseguimos que se falasse sobre o assunto", disse Adão Ramos.