PGR garante que não haverá perdão
O director da Direcção Nacional de Investigação e Acção Penal, garantiu que os arguidos nomeadamente, José Filomeno dos Santos “Zenu”, Walter Filipe, Belarmino Van-Dúnem, general Nunda e Noberto Garcia, que respondem a vários processos-crime não serão perdoados e o processo irá até ao fim.
Imagem: JA

O director da Acção Penal da PGR confirmou que no crime de peculato o perdão não funciona. “Isto quer dizer que o processo vai até ao fim”, garantiu. 

Como informou ontem, Angola-Online, o

José Filomeno de Sousa dos Santos, ex-presidente do conselho de administração do Fundo Soberano de Angola (FDSA), foi constituído arguido e está impedido de sair do país. Em causa, uma alegada transferência irregular de 500 milhões de dólares de Angola para o exterior.

E, segundo a nossa fonte, o filho do ex-Presidente da República, José Eduardo dos Santos, já foi ouvido e pesa sobre ele os crimes de burla por defraudação, peculato, associação criminosa, tráfico de influência e branqueamento de capitais.

O responsável da PGR afirmou que neste processo, foram também constituídos arguidos, mas "não presos”, o ex-director da Unidade Técnica de Investimento Privado (UTIP), Norberto Garcia, e o ex-director da Agência para a Promoção do Investimento e Exportações (APIEX) e quatro generais, um dos quais já foi ouvido.

De acordo ainda com o sub-procurador-geral da República, Luís Ferreira Benza Zanga, avançou que as investigações estão a decorrer e, já foram recolhidas 70 por cento das provas e, no final, o processo vai ser remetido às instâncias judiciais competentes.

Fonte: JA

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