"Os poderosos do MPLA seguem presos aos vícios do passado"
No passado dia 12 de Outubro numa das salas do Royal Plaza sito no Talatona, acolheu o acto de lançamento da campanha de Adalberto da Costa.

Numa sala cheia de figuras de peso do maior partido da oposição, Adalberto da Costa, mostrou aos presentes as razoes para tanta confiança depositada. Com um discurso elegante, e uma visão bem progressista, o líder da bancada da UNITA, recebeu uma forte ovação dos presentes e o apoio de figuras importantes como Samuel Chiwale.

Camaradas, hoje estamos a proceder à abertura da campanha que levará a UNITA à meta final. Não é um acto do acaso, mas sim de uma confiança total. Esperamos de ti como sempre a grande determinação e sabedoria para nos indicar o caminho que levará essa gente para a independência total do povo, disse Chiwale.

A euforia por parte dos militantes era visível, e gritos como “já ganhou” ou “Presidente” ecoavam a sala enorme, que pela quantidade de gente passou a ser pequena. Os muitos apoiantes de Adalberto acreditam no seu candidato com os olhos fechados.

Eu admiro tudo que ele representa, a forma como fala demonstra uma certa segurança que se precisa quando és um candidato, disse um dos apoiantes.

No seu discurso o candidato a presidência da UNITA, não deixou de expressar o seu descontentamento com o governo actual, além de lembrar aos presentes o compromisso com a juventude.

Não nascemos para permanecer na periferia da política, enquanto o MPLA se perpetua no poder, manipulando dados e informações, usando a força contra o povo, prendendo jovens idealistas, disseminando a corrupção, comprando pessoas, mas não a consciência dos angolanos de bem. Os poderosos do MPLA seguem presos aos vícios do passado. Deles mais nada esperam os angolanos. Cabe a nós avançarmos na construção de um novo país.

As palavras de unificação se fizeram sentir num discurso que pareceu ser mais vitorioso do que introdutório.

O nosso povo está esgotado. O nosso povo quer mudanças. Quanto mais formos um partido de todos os angolanos, independente de credo, origem, etnia, mais seremos merecedores da confiança e do voto do nosso povo.

De lembrar que o XVIII realiza-se nos de 13 a 15 de Novembro do corrente ano, só então é que será conhecido o substituto de Isaías Samakuva.

Redacção

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