A confirmação foi dada pelo Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, garantindo que já foram descobertas 40 valas comuns nestas duas províncias da RDC, relatou o NJ.

Os corpos contidos nestas valas comuns, segundo a ONU, foram totalizados em 400 mortos, que resultaram dos confrontos entre as forças de segurança congolesas e os milicianos de Kamwuina Nsapu.

O conflito entre as milícias de Nsapu e as FARDC já provocou, desde Julho de 2016 até hoje mais de 400 mortos, entre estes dois funcionários da ONU, de nacionalidade sueca e norte-americana, tendo ainda obrigado cerca de um milhão de pessoas as abandonarem as suas casas, tendo, segundo as agências humanitárias, cerca de 15 mil encontrado refúgio em território angolano.

As valas comuns espelham a violência existente nesta região da RDC, com situações de puro terror pelo meio, como foi confirmado por alguns vídeos divulgados nas redes sociais, mostrando militares das FARDC a executar de forma sumária milicianos de Kamwina Nsapu.