ONG's afinam estratégias para fiscalizar pleito 
Congregadas em plataformas Ad hoc ou actuando de forma isolada, há organizações da sociedade civil angolana que já se mostram aptas a fiscalizar as eleições de Agosto. Garantir um pleito justo e transparente desponta entre as expectativas dos organismos.

A pouco mais de dois meses da realização das eleições gerais, marcadas para 24 de Agosto, já há organizações não-governamentais a «desdobrar-se» em acertos e acordos para melhor fiscalizarem o processo. Por exemplo, o recém-criado Movimento Cívico Mudei, uma espécie de «FPU da sociedade civil», congregando várias organizações de âmbito cívico, tem apoiado a sua acção na Handeka, organismo nascido em 2017, pelas mãos de cidadãos angolanos com um passado ligado ao activismo social e à defesa dos direitos humanos.

A parceria, que é também uma forma de fintar os eventuais impedimentos burocráticos resultantes da lei, pô-los neste momento a proceder à localização das organizações formais e informais que vão fazer observação eleitoral pelo País, isto depois de já terem ministrado formação sobre Educação Cívica Eleitoral, capacitando neste quesito dois formadores em cada província, prevendo, por outro lado, dentro semanas, realizar um seminário de formação sobre formadores de observadores eleitorais.

Em todas estas acções, segundo Alexandra Gamito, consultora do Movimento Cívico Mudei, vai contar com uma vasta rede de indivíduos e organizações. "A observação eleitoral não tem de ser apenas observação formal, credenciada", diz Alexandra Gamito, que não poupa nos exemplos de actividades ou acções que podem estar catalogadas como observação eleitoral não-credenciada: "Não tendo credencial para estarmos na mesa das assembleias de voto, podemos sempre estar à porta destas assembleias, apoiando quem está lá a fazer observação; estar de guarda para ter informações das assembleias de voto no próprio local."

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