Oficiais da polícia e das FAA roubam 154 mil dólares a comerciante estrangeiro
Procuradoria-Geral da República (PGR) anunciou a prisão preventiva de três oficiais e um subchefe por suspeita de roubo de 154 mil dólares norte-americano a um cidadão de nacionalidade somali, no município do Sambizanga, em Luanda.

Entre os detidos, estão Elton Jhon da Silva Leitão Ribeiro, de 35 anos, o cabecilha, também conhecido por Elton, oficial superior da Polícia Nacional (PN), ostentando o grau policial de superintendente-chefe, colocado no Ministério do Interior, onde exerce as funções de chefe do gabinete do director dos recursos humanos, "dos 42 mil dólares norte-americano que se benefíciou, foi encontrado na posse de 22 7OO mil dólares norte-americano".

Está ainda detido Carlos Teodoro Lopes Moreira, de 52, capitão das Forças Armadas Angolanas (FAA) colocado no Comando Militar do Grafanil, em posse de 1.400, dos 10 mil dólares que se beneficiou".

E "Tomás António Manassas, de 40 anos, também conhecido por Kembo, 3º subchefe do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros (SPFC), colocado na Direcção de Infra-estruturas e Equipamentos, detido na posse de três mil dólares dos cinco mil dólares que lhe coube".

E ainda foram recuperados "3.900 dólares norte americanos em posse do comandante da esquadra do bairro Operário, o Intendente Bemvindo Lutanádio Nanga".

As detenções dos arguidos foram confirmadas ao Novo Jornal pelo director do departamento de comunicação institucional e imprensa do SIC-Luanda, superintendente-chefe Fernando de Carvalho, que adiantou que o grupo era composto por 12 elementos, estão no entanto outros elementos em parte incerta.

"Na sequência investigativa do crime de roubo qualificado de 154 mil dólares norte americanos ocorrido no dia 07 deste mês por volta das 11:00, no distrito urbano do Sambizanga, em que foi lesado o cidadão Abdi Mohamud Ahmed, de 41 anos, comerciante, de nacionalidade Somali", informou, o oficial, sublinhando que o SIC-Luanda projectou e desencadeou um conjunto de acções e medidas investigativas que culminaram na detenção dos oficiais e do terceiro subchefe.

"Durante os interrogatórios, os mesmos confessaram o crime, alegando que o grupo era composto por 12 indivíduos, estando outros envolvidos em fuga... decorrem diligências complementares para a materialização das suas detenções", descreveu.

Fernando de Carvalho disse que, no decurso do inquérito, apurou-se que quatro dos envolvidos encontravam-se trajados com coletes de cor azul que se presume serem do SIC.

"Em sede de inquérito apurou-se que o primeiro identificado, Elton, foi quem solicitou o escritório do seu amigo Francisco, para a realização da suposta reunião, envolvendo os outros comparsas, no momento em que os supostos indivíduos do SIC arrombaram o escritório num acto de simulação para fazer a vítima acreditar que se tratava de uma operação legal, algemar amor a vítima e a posterior foi deixado ao longo do percurso que faziam a bordo do veículo do lesado, no Bairro Sambizanga", explicou

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