Em declarações à Angop, o responsável da corporação disseque mesmo com as medidas de prevenção, os atropelamentos na capital ocorrem em média três ao dia.
"A não obediência ao Código da Estrada, pelos automobilistas é a principal causa de mortes nas estradas, por isso continuamos a trabalhar com os nossos parceiros para a redução dos atropelamentos, através de campanhas de sensibilização tanto aos automobilistas como para os peões", explicou.
Alguns cidadãos defendem a adoção de políticas para separação de culpa entre os envolvidos num atropelamento. Pediram ainda que seja feita mobilização da sociedade para abster-se do recurso a prática de retaliação, permitindo que os peritos façam uma leitura realista do acontecimento e responsabilizem o culpado.
Nesta senda, apoiam a necessidade urgente de se realizar um trabalho que englobe a fiscalização de agentes de trânsito, empresas de construção das vias e as que estão encarregues da sinalização vertical e horizontal de trânsito, para que os números baixem substancialmente, já que as mortes por acidente são a segunda principal causa de óbitos no país.
Por outro lado, consideram que em caso de atropelamento, deve ser responsabilizada a pessoa culpada, bem como educar a sociedade sobre o comportamento a observar na via pública.
Os mesmos dizem ainda que, cada um na via pública deve saber quais são os seus direitos e deveres, e que todos estejam conscientes que a qualquer momento as suas acções negativas serão responsabilizadas, tendo em conta que cada um tem um papel fundamental na prevenção da sinistralidade rodoviária.