
"A doente não apresentava sintomas do vírus Zika. Foi notificada pelo Hospital do Bengo, por altura do parto. O sinal de suspeição foi a criança que teve, nasceu com microcefalia. A microcefalia é um dos sinais importantes na suspeição de casos de Zika. Rapidamente os profissionais da saúde tiveram o cuidado de notificar o caso e colher as amostras, que permitiram, já em Luanda, a confirmação de um terceiro caso do vírus Zika no nosso país", informou Eusébio Manuel.
O responsável alertou ainda que é preciso reforçar o sistema de vigilância para ser apurado a magnitude do problema.
"O alerta está dado. É preciso continuarmos a reforçar o sistema de vigilância e o sistema de notificação por parte dos profissionais da saúde. Queremos saber a magnitude real do problema. Não podemos ser surpreendidos", disse o coordenador da Área de Higiene e Vigilância Epidemiológica.
Lembrando que a doença é transmitida pela picada do mosquito do género Aedes, o mesmo que causa dengue, a chikungunya e a febre-amarela. O primeiro caso do vírus Zika em Angola foi detectado num cidadão francês, que viajava de Luanda para Benguela, ao passo que o segundo caso, foi a um cidadão angolano de 14 anos, residente no município de Viana, em Luanda.
AO24