Mulher mata marido a facadas
O homem de 38 anos, conhecido como Joaquim Malaco, residente no bairro Kalawenda, município do Cazenga, em Luanda, foi morto, no domingo pela sua esposa após uma briga.

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De acordo com o director do Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa do Comando Provincial de Luanda, intendente Hermenegildo Adelino, a morte de Joaquim Malaco aconteceu quando a esposa, identificada, estava em casa a escamar peixe e se desentendeu com o marido que supostamente estava embriagado.

Durante a discussão, de acordo com o relato da Polícia Nacional, o Joaquim Malaco arremessou uma cadeira à esposa e esta, em resposta, empunhando uma faca de cozinha com a qual estava a tratar o peixe, desferiu vários golpes na região do tórax do marido que acabou por morrer no Hospital da Somague, para onde foi levado por familiares e vizinhos.

O Jornal de Angola deslocou-se até a casa onde decorre o óbito, na qual encontrou um clima de tristeza e muita comoção. O irmão menor da vítima, Alfredo Catange, 35 anos, explicou que, no Domingo, o malogrado passou o dia em casa, ao passo que a esposa tinha saído com amigas e consumiu bebidas alcoólicas.

Depois de regressar a casa, Joaquim Malaco chamou atenção à esposa, pelo facto de se ter ausentado por longo período de tempo, tendo a mulher, respondido com palavras obscenas.

Descontente, face à resposta dada pela mulher, o malogrado, enfurecido, arremessou-lhe uma cadeira e em reacção, a mulher desferiu dois golpes de faca, tendo atingido o coração e o pulmão da vítima.

Alfredo Catange disse que o irmão queixava-se constantemente do facto de a esposa consumir álcool com frequência, uma situação já abordada em vários encontros familiares, mas "sem sucesso", porque depois das chamadas de atenção, "ela dava uma pausa na ingestão de bebidas, mas volta e meia continuava", disse o cunhado.

A relação conjugal durou 20 anos e geraram quatro filhas de 7, 10, 17 e 20 anos, respectivamente. Segundo o cunhado, a acusada está em estado de gestação de três meses. O malogrado que trabalhava por conta própria, vai a enterrar na Quinta-feira.

O intendente Hermenegildo Adelino explicou que o processo-crime corre os trâmites legais, junto do Serviço de Investigação Criminal, devendo o expediente passar pelo Ministério Público, para a legalização da detenção e posteriormente ser remetido a julgamento.

JA

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