Mulher mata amante do marido e oculta o cadáver
Conceição Cambundo Figueiredo, de 37 anos, no dia 11 de Novembro do ano passado, na centralidade do Zango 8.000, em Luanda, foi morta pela esposa do amante. Amante, de 58 anos, ajudou a ocultar o cadáver,

Segundo o director do gabinete de comunicação institucional e imprensa do SIC-Luanda, superintendente Fernando de Carvalho, após um trabalho aturado do Departamento de Combate aos Crimes Contra Pessoa (DCCCP) apurou-se que Francelina Manuel, esposa de Feliciano Eduardo (nomes fictícios), descobriu que o seu marido tinha uma relação amorosa com a vítima.

"Ela (Francelina Manuel) arquitectou esta acção criminal convidando a vítima a deslocar-se à sua residência no município de Icolo e Bengo, distrito urbano de Bela Vista, centralidade do Zango 8.000, para um convívio, visto que se comemorava o dia da independência nacional", disse o responsável em declarações ao Novo Jornal.

Fernando de Carvalho salientou que no dia fatídico para Conceição Figueiredo, por volta das 23:00, Francelina Manuel, aproveitando-se do momento em que o seu marido se encontrava a descansar e dominada por ciúmes "envolveu-se em briga com a vítima, usando uma faca de cozinha, golpeando-a varias vezes na região do tórax e abdómen. A mulher morreu na hora".

"De forma a despistar qualquer acção judicial, Francelina Manuel ateou fogo num dos compartimentos da casa onde se encontrava o corpo da vítima, para dar a entender que a mulher morreu devido às queimaduras causadas pelo fogo", descreveu.

Das investigações realizadas em prol do esclarecimento dos factos, "foi submetido o cadáver a uma autópsia, cuja conclusão foi que a morte foi motivada por agressão física com objecto corte perfurante", referiu o superintende do SIC-Luanda.

"Feliciano Eduardo, ao ouvir os gritos, saiu do quarto onde descansava e deparou-se com o incêndio, ocultando desta feita a acção criminosa arquitectada pela esposa", explicou, acrescentando que o casal foi presente em primeiro interrogatório judicial e homem e mulher ficaram em prisão preventiva, medida de coacção mais gravosa, aplicada pelo magistrado do Ministério Público (MP) junto do SIC-Luanda.

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