MPLA nega que tenha negociado com Adalberto Costa condições para transição do poder político
O secretário do Bureau Político do MPLA para Assuntos Políticos e Eleitorais negou que tenha negociado com o líder da UNITA, Adalberto Costa Júnior, a transição do poder político em Angola numa das unidades hoteleiras de Luanda. Fonte da UNITA garantiu que o presidente do partido vai responder a estas declarações de João de Almeida Azevedo Martins "Jú" em breve.s próximas horas.

"Estivemos reunidos numa das unidades hoteleiras aqui em Luanda no dia 27 de Maio. Foi um encontro informal a pedido do próprio líder da UNITA", disse aos jornalistas João de Almeida Azevedo Martins, que reagia a declarações do presidente da UNITA num encontro com um número reduzido de jornalistas e elementos da sociedade civil convidados para o efeito, no dia 15 de Julho, em Luanda.

"Jú" Martins frisou Adalberto Costa Júnior disse nesse encontro que "negociou" com altos dirigentes do topo do MPLA, para a transição do poder político em Angola.

"Há muito tempo que o presidente da UNITA vinha solicitando este encontro. As suas declarações são graves", referiu o político, sublinhando que o poder não é negociado, conquista-se pelo voto.

Neste encontro de duas horas, segundo o secretário do Bureau Político do MPLA para Assuntos Políticos e Eleitorais, conversou-se apenas sobre questões que têm a ver com a comunicação social e a publicação das listas por parte da Comissão Nacional Eleitoral (CNE).

"Uma pessoa que quer ganhar eleições não pode fazer declarações irresponsáveis", apontou o dirigente do MPLA.

Fonte das UNITA disse sem tecer qualquer comentário às declarações em questão, que o líder do partido está a caminho do Bié e que na primeira oportunidade que julgar conveniente reagirá a estas acusações do secretário do Bureau Político do MPLA para Assuntos Políticos e Eleitorais

Estão autorizados para concorrem às eleições gerais de 24 de Agosto, os partidos MPLA, UNITA, PRS, FNLA, APN, PHA e P-NJANGO e da coligação CASA-CE.

Do total de 14,399 milhões de eleitores esperados nas urnas, 22.560 são da diáspora, distribuídos por 25 cidades de 12 países de África, Europa e América.

A votação no exterior terá lugar em países como a África do Sul (Pretória, Cidade do Cabo e Joanesburgo), a Namíbia (Windhoek, Oshakati e Rundu) e a República Democrática do Congo (Kinshasa, Lubumbashi e Matadi).

Ainda no continente africano, poderão votar os angolanos residentes no Congo (Brazzaville, Dolisie e Ponta Negra) e na Zâmbia (Lusaka, Mongu, Solwezi).

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