MPLA crítica cidadãos que condenaram mortes de manifestantes no Kafunfu
O partido alega que querem dividir o país.

Através de uma nota de imprensa emitidabna noite de hoje, sexta-feira, o MPLA condenou as vozes que criticaram a resposta da Polícia que resultou em 15 mortos.

"Admira-nos ouvir da parte de entidades que pensávamos representarem a autoridade moral da sociedade angolana, declarações precipitadas baseadas mais na emoção do que na razão, segundo as quais o que se passou em Cafunfo é consequência das assimetrias regionais, como que dizendo que a necessidade da correcção das assimetrias justifica os meios, justifica o recurso à acção armada contra o poder instituído", disse o partido, garantido não existe segregação territorial quanto ao desenvolvimento.

"É um facto que existem assimetrias regionais no desenvolvimento sócio-económico do nosso país, mas essas assimetrias remontam ao período da colonização portuguesa, cujos primeiros colonos assentaram os seus acampamentos no litoral norte, progredindo para o sul, centro e leste, processo esse de ocupação e desenvolvimento que durou centenas de anos. Não é realista e justo pensar-se que, em apenas 45 anos, os sucessivos governos de Angola independente já deveriam ter feito a correção dessas assimetrias, o que os portugueses foram incapazes de corrigir durante mais de cinco séculos. Roma e Pavia não se fizeram num dia."

O partido no poder no poder diz mais: " O que temos vindo a constatar é que esta maior liberdade de imprensa, de expressão, de reunião e de manifestação, está a servir para promover o desrespeito à Constituição e à lei, aos símbolos nacionais, o desrespeito à autoridade instituída, o desrespeito ao património público e à propriedade privada, o que é perigoso para a estabilidade político-social e contrária ao bom ambiente de negócios atractivo do investimento privado, que se vem criando ultimamente."

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