Segundo fonte da Angola-Online, a governante discursava na Reunião de Alto Nível das Nações Unidas, destinada a debater acções para atender às necessidades de saúde de todo no mundo, em particular na região africana em que Angola se insere.
Em relação à cobertura universal da saúde da ONU, Sílvia Lutucuta admitiu que Angola, tal como os demais países em desenvolvimento, apesar dos ganhos alcançados na última década na redução da mortalidade materna e infantil e aumento da esperança de vida, ainda enfrenta várias doenças transmissíveis, mal nutrição e a ocorrência de surtos epidérmicos.
Fez saber também que, o Governo está a imprimir reformas na administração do Estado, no âmbito das autarquias, para prestar melhores serviços de saúde à população.
Indicou igualmente que, o Governo realizou investimentos em infra-estruturas e capital humano, com a contratação de nove mil profissionais da saúde, para às áreas rurais urbanas e contratou 2400 agentes comunitários e sanitários.
Reconheceu que o acesso da população aos serviços de saúde é ainda ínfimo, permanecendo barreiras geográficas, económicas, sócio culturais e de organização que impedem as pessoas, principalmente das áreas rurais a realizarem plenamente os serviços de saúde existentes.
Fonte: Angop