De acordo com o director da referida unidade sanitária, Paulo Cassanga, revelou que chegou a chamar várias vezes atenção ao medico, no sentido a por fim a estas práticas, mas sem sucesso. Paulo Cassanga sentiu-se na obrigação de tomar essa medida disciplinar.
“Apesar da grande procura pelos serviços e a insuficiência em termos de especialistas nesta área, fomos obrigados a tomar essa medida disciplinar, pois não é permitido que um funcionário de forma isolada faça cobranças de qualquer serviço prestado à população, pelo contrário, todo serviço que exige comparticipação está regulamentado, mas a partida, as operações cirúrgicas não são pagas", fez saber.
Segundo Paulo Cassanga, "apenas em caso da falta de um fármaco é passada uma receita para o paciente, por conta própria adquirir o mesmo”, concluiu.
Angola-Online sabe que, o referido médico, prestou serviços para o Hospital Central num período de cinco anos, de salientar que, a mesma unidade sanitária vive um período difícil por falta de profissionais, numa altura que a unidade precisa de mais cinco profissionais na área.
O hospital diariamente recebe entre dez a vinte pacientes com necessidades de cirurgias em ortopedia, sobretudo vítimas de acidentes.