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Relatos ouvidos do irmão mais velho do malogrado notam que o presumível homicida "surpreendeu-nos na barraca, por volta das 16 horas, visivelmente transtornado. Depois de exigir explicações sobre alegada falta de retorno às chamadas telefónicas, empunhou uma faca e golpeou a sangue frio a vítima, indefesa, pondo fim a um convívio ameno".
Gonçalves Gana considera estranhas as motivações que estiveram na origem da morte do irmão, descrito como pessoa calma e de conduta normal. Ressalta que por mera coincidência, no dia da sua partida para a eternidade acabava de reactivar o telefone na UNITEL.
A viúva Olga Augusta subscreve igualmente o lado calmo do marido, homem de poucas palavras que ganhava a vida vendendo roupa e calçado no mercado de Candembe. Os finais de semana serviam para visitar familiares e colegas de ofício.
O acto bárbaro que precipitou a partida do jovem humilde criou um ambiente de revolta no seio de vizinhos e amigos que pedem punição exemplar ao autor, já detido por efectivos do Serviço de Investigação Criminal (SIC), como garantiu o seu porta-voz, António Sacuaia.
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