Durante a audiência no Tribunal Supremo, Manuel Rabelais afirmou ter desconhecimento do quanto auferia de salário na qualidade de homem da comunicação do ex-presidente da República. Disse também que não foi correcto atribuir “carta de conforto” a empresa em que é sócio para adquirir divisas junto do Banco Nacional de Angola (BNA), cujo somatório terá totalizado cerca de 98 milhões de euros em prejuízos ao Estado.

Rabelais negou que tenha desviado dinheiro do GRECIMA mesmo depois de ter sido exonerado, alega não teve conhecimento quando o GRECIMA foi extinto, a 16 de Outubro de 2017.

"Antes do GRECIMA ser extinto já a conta bancária da instituição tinha sido bloqueada. Só depois é que foi extinta. Logo, era impossível fazer movimentos na conta”, disse.