Manuel Fernandes critica valor atribuído a cada partido para financiamento da campanha
Presidente da CASA-CE diz que renovação pelo TC fortifica a coesão interna.

"O Tribunal Constitucional deliberou a continuação da coligação. Com esta posição, a CASA-CE está em condição de concorrer às eleições gerais de 24 de Agosto,", referiu o presidente da CASA-CE, quando reagia ao acórdão número 720 do Tribunal Constitucional.

O político disse que os partidos políticos - Partido Pacífico Angolano (PPA), Partido Apoio para Democracia e Desenvolvimento de Angola - Aliança Patriótica (PADDA-AP), Partido Aliança Livre de Maioria Angolana (PALMA), Partido Nacional de Salvação de Angola (PNSA) e Partido Democrático Popular de Aliança Nacional de Angola (PDP-ANA), que fazem parte da coligação, têm doravante as condições necessárias para enfrentarem a batalha das eleições gerais.

O político aproveitou para dizer que os mais de 440 milhões de Kwanzas para o financiamento público das campanhas eleitorais dos partidos políticos e coligações de partidos políticos concorrentes às eleições gerais de 2022 não são suficientes para o pleito eleitoral.

"Este valor não é suficiente. É um montante para o MPLA humilhar a oposição nas eleições gerias", frisou o político.

Refira-se que a lei eleitoral impõe um limite máximo de 355 candidatos a deputados à Assembleia Nacional para cada partido político ou coligação de partidos concorrentes às eleições gerais.

Desse total, os concorrentes devem apresentar 220 candidatos efectivos, sendo 130 pelo círculo nacional e cinco por cada um dos 18 círculos provinciais, para perfazer 90.

Os partidos concorrentes às eleições gerais de 24 de Agosto são: MPLA, UNITA), PRS, FNLA, APN, Partido Humanista (PH) e Partido Nacionalista da Justiça em Angola (P-NJango) e Convergência Ampla e Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE).

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