Além destas famílias, a ONU, também informou que mais de 40% da população precisa de ajuda alimentar urgente, e estado de Leer é o exemplo das que mais precisam de apoio.

Bol Mol, de 45 anos, pai 39 filhos, arranjou uma maneira de sobreviver, contou recorre as diversas formas de dificuldades para dar de alimentar os seus filhos.

"Vamos ao rio e apanhamos os chamados lírios de água e às vezes pescamos. Mas os inimigos aparecem sempre. É por isso que não podemos cultivar nesta região".

"No sistema tradicional, comíamos duas vezes ao dia, de manhã e à noite. Mas numa situação como esta, comemos à noite. Assim, podemos passar a noite e o dia seguinte sem comida, até voltarmos a obter comida à noite", acrescentou. 

Os refugiados contaram à agência das Nações Unidas que têm de caminhar cinco a sete dias para chegar à fronteira com o Sudão, e 90% são mulheres e crianças. 

"Muitos chegam exaustos e em más condições de saúde, muitas vezes com níveis críticos de desnutrição", diz o ACNUR. 

Desde o início da guerra civil no Sudão do Sul, em Dezembro de 2013, chegaram ao Sudão perto de 330 mil refugiados”, dissertaram os refugiados.