Em declarações nesta quarta-feira à Angop, o director da instituição, Carlos Clemente, afirmou que aos sistemas, instalados entre 2018 e 2019, foram retirados bombas e placas solares, deixando a população dependente de água de poços e sem tratamento.

Tais meios, explicou, custam no mercado local dois milhões e 215 mil Kwanzas cada, enquanto que para a recuperação total das infra-estruturas a administração municipal empregou oito milhões e 860 mil Kwanzas.

“Esta é uma situação recorrente, pois já apresentamos queixa às autoridades policiais e também temos reunido com os moradores para manterem a guarnição dos meios”, frisou.

Realçou que a nível do município, de um global de 79 furos de água, mais de 14 estão paralisados por falta de equipamentos para a manutenção há mais de um ano, nas comunas do Waba, Cusse e na sede municipal.

Já na sede do município de Caconda existem 111 ligações domiciliares, pelo que com uma população estimada em 201 mil e 414 habitantes a alternativa são os sistemas artesianos.

Caconda dista a 236 quilómetros a norte da sede capital da Huíla.