Fidel Castro foi um dos líderes mundiais mais emblemáticos do século 20, ao lado de Che Guevara, chegou ao poder por meio de uma revolução em 1959, expulsando o regime pró-EUA.
Sob sua supervisão Cuba se aliou com o bloco soviético comunista e o país tornou-se um espinho ao lado dos Estados Unidos, apesar de ter sido à porta dos Estados Unidos. A liderança de Castro sobreviveu à invasão da Baía dos Porcos, lançada pelo presidente Kennedy, em 1961, tentativas de assassinato e, 30 anos depois, o colapso do império soviético.
Muito mais tarde, as dificuldades económicas viriam a causar ondas de migrantes que deixavam desesperadamente as margens cubanas em barcos, rumo ao EUA.
Um embargo dos EUA a Cuba durou bem mais de meio século. As relações entre os dois países só descongelados há relativamente pouco tempo por Raul Castro e o presidente americano Barack Obama.
No entanto a postura de Fidel Castro sobre a economia e os direitos humanos foram sempre severamente criticados.
Desde longa data Cuba e Angola tiveram relações de amizades muito fortes, principalmente no ramo da educação, saúde e militar aquando da guerra civil, chegando ao ponto de querer gerir as riquezas da Angola, um desejo que não foi concretizado com a morte de Agostinho Neto, como revelou o antigo guarda-costas do líder.
“Cuba queria controlar os recursos naturais de Angola e a guerra angolana era comandada à distância por Fidel Castro,” estas e outras revelações estão no livro do guarda-costas do antigo chefe de Estado cubano.
Sofrendo de problemas de saúde, Fidel Castro entregou o poder ao irmão Raúl Castro, em 2008. O novo presidente iniciou uma série de reformas económicas, mas sem abandonar o legado de Fidel.
O ex-líder foi raramente visto nos últimos anos, embora ele escreveu comentários de jornal sobre assuntos mundiais e, ocasionalmente, reuniu-se com líderes estrangeiros.