De acordo com o responsável do centro de acolhimento da Remar, José Sacuica, a pretensão daquela instituição de carácter religioso é formar os jovens, com realce para as áreas de serralharia e carpintaria, tendo em vista a sua reinserção social e, sobretudo, no mercado de trabalho.
Contudo, apontou a falta de energia eléctrica como o grande obstáculo, uma vez que até ao momento o centro não beneficia da rede pública, sob tutela da Empresa Nacional de Distribuição de Electricidade (Ende).
Desta forma, José Sacuica pede à sociedade e aos empresários da província de Benguela ajuda na aquisição de um gerador de energia de 45 KVA, para garantir que os 87 jovens sejam formados, a fim de que possam vir a se auto-sustentar após a reabilitação.
Acredita que, se houver energia da rede ou gerador como alternativa, a Remar pode alargar o leque de cursos profissionalizantes, com a inclusão da electricidade, até porque, dentre os 87 acolhidos, há um electricista de Luanda com competência para formar outros.