Teixeira Cândido salienta que as más condições salariais da rádio pública em Angola fez com que grandes profissionais abandonassem definitivamente a emissora, como são disso exemplo os jornalistas Celestino Gonçalves, Salú Gonçalves, António de Sousa e Joaquim Clemente.
Entretanto, também em declarações ao NJOnline, o secretário-geral do SJA disse não estar satisfeito com as respostas vindas da direcção da Televisão Pública de Angola (TPA) e da Rádio Nacional de Angola quanto ao caderno reivindicativo apresentado pelos funcionários em Fevereiro, essencialmente devido aos baixos salários e à falta de condições de trabalho.
"As respostas da TPA e da RNA não satisfazem as exigências do sindicato apresentadas no caderno reivindicativo em Fevereiro último e neste final-de-semana reunimos com os filiados em assembleia, onde decidimos dar quinze dias aos conselhos de administração para responderem", explicou Teixeira Cândido.
Caso contrário, em Junho, prossegue o sindicalista, "vamos declarar a greve porque é o que diz a lei".
Entre as reivindicações está a definição de um salário mínimo para a classe jornalística de 180 mil kwanzas, a criação de melhores condições de trabalho, definição de critérios para a atribuição de salários e a transparência nas receitas publicitárias.
De salientar que o recente caso foi do jornalista e apresentador Salú Gonçalves, que abandonou a rádio nacional para ser apresentador do programa Fala Angola, da Tv Zimbo.