João Lourenço encomenda três aviões de guerra
O Governo angolano encomendou três aviões Airbus.

Na segunda-feira, à saída de um encontro com o Presidente da República, o vice-presidente da empresa aeroespacial europeia, Bernhard Brenner, disse que a sua deslocação ao Palácio presidencial foi para "agradecer ao Chefe de Estado pelo apoio prestado na assinatura do contrato com as autoridades angolanas, para aquisição das aeronaves militares".

No site da Airbus a encomenda do Governo angolano está anunciada desde o dia 21 deste mês.

"Os dois C295 produzidos como Aeronaves de Vigilância Marítima (MSA) terão um papel fundamental para Busca e Salvamento, controlo de pesca ilegal e das fronteiras, apoio em caso de desastres naturais, entre outros. Eles serão equipados com o sistema de missão Fully Integrated Tactical System (FITS) desenvolvido pela Airbus, bem como sensores de última geração.

Todas as três aeronaves serão equipadas com a versão mais recente do conjunto de aviónicos (toda a electrónica a bordo dos aviões) Collins Aerospace Pro Line Fusion.

"Com esta nova encomenda, a Força Aérea Nacional de Angola torna-se no 38º operador C295 a nível mundial", escreve ainda a Airbus no seu site oficial.

Mas esta encomenda está prevista desde 2018, quando, em Março, o Presidente autorizou, por despacho, a compra de três aviões do tipo C-295, para transporte táctico, no valor global de 159,9 milhões de euros, para equipar a Marinha de Guerra "com meios necessários para a protecção do espaço Marítimo e da Zona Económica em particular".

Na altura, foi delegada na empresa Simportex, E.P., em representação da República de Angola, a celebração do contrato com a Airbus Defence and Space, S.A.U.

A justificação para a compra era a "necessidade de adquirir aviões de patrulha marítima do tipo C-295 para assegurar as missões de observação e vigilância da referida zona, com vista a garantir a soberania nacional".

No mesmo despacho, o PR autorizava o então ministro das Finanças, Archer Mangueira, "a negociar o financiamento com o Banco Bilbao Vizcaya, bem como a tratar de toda a documentação relacionada com o contrato" e a "incluir o referido contrato no plano de Investimentos Públicos (PIP).

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