Na ocasião, o Chefe de Estado recebeu dos responsáveis pela execução da obra informações relevantes sobre o ritmo do trabalho, as valências do futuro edifício e as previsões da sua conclusão, Abril do próximo ano.
Depois de visitar as obras da futura sede da Comissão Nacional Eleitoral, o Presidente da República falou aos jornalistas sobre dois temas da actualidade, nomeadamente as alegações de alguns políticos da Oposição segundo as quais o debate sobre a possível nova divisão político-administrativa do país é um expediente encontrado pelo Executivo para adiar as eleições gerais do próximo ano e o ruído à volta da nomeação da nova Juíza Presidente do Tribunal Constitucional.
O Chefe de Estado disse não fazer qualquer sentido interligar a realização de eleições com a ideia de se modificar a estrutura administrativa do país, que nem sequer ainda se sabe quando se concretizará.
João Lourenço questionou se terá alguma lógica construir obras da envergadura da CNE para deixá-la amanhã sem qualquer utilização.
"Se estamos a criar condições materiais para as eleições, é porque queremos e vamos realizá-las", assegurou.
Sobre a escolha da antiga Secretária de Estado do MAT, Laurinda Cardoso, para dirigir o Tribunal Constitucional, o Presidente da República desafiou aos que criticam a decisão a apontarem onde foi que o Chefe de Estado desrespeitou a Constituição da República ou qualquer outra lei.