Instituições Públicas com altos níveis de corrupção e crime organizado
De acordo com as inspecções realizadas por elementos da Inspecção Geral do Estado, desde o início do ano, em diversas instituições Públicas, verificou-se um número elevado de índices de corrupção, nepotismo, peculato e crime organizado.

Com uma política virada ao combate à corrupção, presidente da República, João Gonçalves Lourenço, começou a atacar as más práticas de gestores e funcionários públicos, que lesam o interesse público, do Estado e dos cidadãos, no quadro da moralização da sociedade.

Segundo à fonte da Angola-Online, a Inspecção-Geral do Estado sob orientação do presidente da República, está a empreender uma guerra sem quartel, para pôr fim às más práticas na administração do Estado.

A equipa liderada por um oficial saído do Ministério do Interior, com vasta experiência em investigação criminal e instrução processual, a Inspecção Geral do Estado tem como principais alvos todos os órgãos e instituições que utilizam dinheiros públicos. 

Entre as instituições já inspeccionadas constam todas as empresas e organismos ligados ao Ministério dos Transportes, nomeadamente, o Conselho Nacional de Carregadores (CNC), Secil Marítima, Instituto Marítimo e Portuário de Angola, Caminho de Ferro de Luanda, Porto de Luanda, TCUL, TAAG, ENANA, Unicargas, Instituto de Transportes Rodoviários, Instituto Hidrográfico de Sinalização Marítima de Angola e INAVIC.

Foram, igualmente, realizadas inspecções à Elisal, Epal, e aos Governos provinciais de Luanda, do Cuando Cubango, da Huíla, Cuanza-Norte, Bié e Bengo. Os Ministérios da Agricultura, Turismo, Ambiente e Saúde também receberam a visita de inspectores, de acordo com a nossa fonte.

Face às “gravíssimas” irregularidades detectadas, em muitos casos com indícios de criminalidade organizada, os processos serão encaminhados aos órgãos de justiça competentes para o tratamento devido, revela a fonte da Angola-Online.

“São muitos casos de nepotismo, peculato e corrupção generalizada, detectados em grande parte das instituições inspeccionadas”, afirmou a fonte. Sublinhou que o comportamento assumido pelos gestores públicos, e de forma reiterada, indica que “perderam o medo”. 

Disse ainda que a impunidade é, de facto, um incentivo ao crime e que, com a falta de punição, a Justiça passa uma informação aos criminosos, que começam a agir, desrespeitando ou ignorando as leis.

Fonte: Jornal de Angola

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