Igreja Mundial precisa de um milagre
Angola tem cerca de 1.200 igrejas ilegais em actividade, entre elas a famosa igreja Mundial, segundo fez saber o director nacional dos Assuntos Religiosos do Ministério da Cultura, Francisco de Castro Maria.

De acordo com Francisco de Castro Maria, foram dados 30 dias para as confissões religiosas regularizarem a situação, findo o período de moratória, as medidas previstas na lei vão ser aplicadas nos prazos estabelecidos.

Falando à margem da Conferência Internacional sobre a Problemática do Fenómeno Religioso em Angola, o responsável disse que a medida passa a ser aplicada 30 dias à publicação no Diário da República, a 4 de Outubro, do Decreto Executivo Conjunto número 1/18, daí a escolha do mês de Novembro.

O Ministério da Cultura tem registado 84 igrejas e 1.106 aguardam reconhecimento legal. O director do INAR sublinha que existem igrejas que foram extintas por causa da anulação das plataformas ecuménicas que controlavam cerca de 2006 confissões.

Em seu entender, o número de igrejas ilegais no país pode chegar a quatro mil, na medida em que “existem muitas fora do nosso controlo”.

Castro Maria afirmou que a Igreja Mundial está a trabalhar de forma ilegal, por fazer parte das confissões que actuavam sob respaldo das plataformas ecuménicas, concretamente pelo Conselho Nacional das Igrejas Cristãs de Angola (CONICA).

 “Todas as igrejas ilegais têm a possibilidade de constituir até ao próximo mês os processos para legalizar, através de uma comissão instaladora e depois submeterem ao Instituto Nacional dos Assuntos Religiosos para posterior reconhecimento”, alertou.

JA e Redacção

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