De acordo com a fonte da Angola-Online, o facto de que Alberto é acusado, ocorreu em Janeiro do ano em curso, no município da Caála, numa altura em que o suposto criminoso conduziu a menor para uma residência abandonada, a fim de efectivar o seu acto.

Na leitura do acórdão, a juíza de direito, Adelaide dos Anjos Buta Chitengui, diz ter sido provado, nos autos, que o aludido cidadão levou a menor para uma lavra de cultivo de milho, sob alegação de que deveria colher fruta.

Desprotegida, prossegue a magistrada, a vítima foi agarrada e transportada para um local escondido onde Alberto Cassunda viria a consumar o acto de violação sexual, do qual resultou a mutilação dos órgãos genitais da menor, além de hemorragia forte, estancada, de forma oportuna, no hospital municipal da Caála.

Para além dos 12 anos de prisão, Alberto Cassunda foi condenado a pagar a quantia de um milhão de kwanzas, a título de indemnização à vítima, 50 mil kwanzas de taxa de justiça e cinco mil ao defensor oficioso, a título honorário.