Em muitos casos, também os produtos estão mais caros, por causa do forte aumento dos custos de transporte.
Na Alemanha, por exemplo, as produtoras de cerveja têm falta de garrafas e estão a pedir aos consumidores para as devolverem depois de as beberem. As cervejeiras alemãs já têm estado a sofrer com a subida dos custos da energia e da cevada.
Nos Estados Unidos, o principal problema é a falta de pipocas, numa altura em que os espectadores estão a voltar às salas de cinemas. Os agricultores estão a abdicar do milho para apostar em culturas mais lucrativas. Ainda nos cinemas, escasseiam bens como copos e sacos de papel.
A falta de comida também chegou às cadeias de comida rápida (fast-food): no Reino Unido, a McDonald’s agora só põe uma rodela de tomate em vez das habituais duas. Noutras geografias, a empresa teve de suspender a venda de batatas fritas em alguns menus por motivos logísticos. Na Austrália, a rival KFC teve de trocar a alface nos hambúrgueres por couve.