Após denúncia de moradores dos bairros Caop A, B e C, enviados ao nosso portal, que dava conta sobre um grupo de marginais armados, composto por mulheres e homens, identificado por Cuna Mata, entrou nas escolas públicas e privadas, injectou substância desconhecida a alunos e professores.
A equipa de repórter da Angola-Online, deslocou-se na manhã de quinta-feira nas escolas dos bairros da Caop, Boa-Fé e Kapalanca com objectivo de apurar as denúncias vindas daquelas zonas.
Em conversa com a directora do colégio Zely, sita no bairro Caop, onde se dizia ser, alvo dos marginais, onde injectaram com água de bateria um segurança e duas crianças, mas depois de lá chegarmos, a informação foi desmentida.
Segundo a directora do referido colégio, Domingas José Alberto, afirmou a nossa reportagem que “trata-se de um boato instalado, e que tem estado a criar um sentido de insegurança e medo” por parte dos encarregados e a sociedade em geral.
A mesma confirmação foi dada pela direcção do colégio Futuro da Mamy, situado a poucos metros do colégio Zely. A secretaria do mesmo colégio, Albertina José, garantiu ao nosso portal que o suposto grupo não passou por lá, apenas existir um clima de medo que fez com que os encarregados de educação vão à busca dos educandos pelos mesmos motivos.
No bairro Boa-Fé, munícipes fizeram saber à Angola-Online, que o grupo de delinquentes está espalhado pelo bairro, circula de motorizada e viatura do tipo Hiace, vulgo Quadradinho, com armas de fogo e branca (faca). E violaram sexualmente uma senhora que vende defronte a Escola São Miguel.
Durante o nosso percurso, ninguém mostrou-nos pelo menos alguém, ou um familiar que terá sido atacado pelos supostos criminosos. “Até que consigam nos provar o contrário, isso não existe. É a teoria do pânico”, sublinhou o gabinete de comunicação institucional do comando provincial de Luanda.
No Kapalanga, chegou-nos também a informação de que a população capturou dois dos membros do grupo. Facto de que não foi confirmado pela Polícia Nacional. A verdade é que nunca se provou a existência de qualquer caso.
Em uma nota enviando à Angola-Online, a polícia tranquiliza a população e apela que em caso de alguma informação, denunciem através do terminal: 914041039. De acordo ainda com as informações obtidas pelo nosso portal, receia-se que, possam existir grupos que se aproveitem da situação para continuar a alimentar o pânico.
Uma fonte afecta a Polícia Nacional fez saber à Angola-Online que, as medidas estão a ser criadas no sentido a devolver a segurança a população. Ao longo dos últimos anos não têm faltado casos “anormais” que, de uma forma ou de outra, causaram algum pânico e insegurança.