O dinheiro era desviado a partir do Ministério das Finanças para despesas correntes da Direcção de Organização Militar (DOM) das FAA.
Fazem parte do grupo sete civis (técnicos de informática, motorista e estudante universitário) e dois militares das FAA com as patentes de primeiro e segundo sargentos da DOM e Direcção de Recrutamento Militar (DRM), ambos em fuga.
De acordo com os dados do SIC a que a Angop teve acesso, os acusados tinham como móbil o recrutamento de 19 cidadãos, não enquadrados na função pública e posteriormente procediam a abertura de contas no Banco de Poupança e Crédito (BPC), em nome destes, tratavam cartões multicaixa que ficavam sob responsabilidade do grupo.
Os membros deste grupo pagavam para cada um a quantia de 40 mil kwanzas mensal.
Os depósitos eram feitos via Ministério das Finanças num valor de um milhão por mês, perfazendo 19 milhões/mês e 228 milhões ano.
O grupo é acusado dos crimes de associação de malfeitores, recebimento indevido de vantagens e peculato.
Foram apreendidos em posse do grupo, valores monetários, viaturas, material informático, eletrodomésticos, cartões multicaixas de vários bancos, Visa e telemóveis.
Fonte: Angop