Grupo Carrinho despede em massa no BCI
A decisão foi anunciada através de um comunicado, segundo o qual o BCI "se encontra numa fase de transformação interna profunda, cujo objetivo é melhorar o desempenho financeiro (razão da sua existência) para garantir melhores condições para todos os seus colaboradores".

A nota de imprensa refere que este processo pode vir a implicar mudanças na estratégia do negócio, da cultura organizacional, na relação com prestadores de serviços, capilaridade da rede comercial e também do capital humano, reconhecendo a "sensibilidade" desta transformação.

"Assim sendo, neste momento está em curso um programa de resolução por mútuo acordo, do qual qualquer colaborador poderá fazer parte, salvaguardando sempre os interesses de ambas as partes", lê-se no comunicado.

A Lusa questionou a direção de marketing e comunicação do banco para saber quantas pessoas esperam que adiram ao programa, qual o montante disponível para as indemnizações e até quando vai estar aberto, mas não obteve resposta.

No final de junho, o secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores bancários, Filipe Makengo, tinha afirmado que os trabalhadores do BCI estariam a ser despedidos, por canais não apropriados.

Até 31 de dezembro do ano passado o banco contava com cerca de 1.300 trabalhadores e 80 balcões.

Foi adquirido num leilão em bolsa em dezembro de 2021 pelo grupo angolano Carrinho Empreendimentos que ofereceu 165.000 kwanzas (382 euros) por cada uma das 100 mil ações à venda, o que totaliza um preço final obtido de 16,5 mil milhões de kwanzas (cerca de 38 milhões de euros).

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