Governo começa a construir novo satélite - Desta vez é de observação da Terra
O Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS) e a Airbus Defence and Space assinam, esta sexta-feira, em Luanda, um contrato para a construção do primeiro satélite de Observação da Terra angolano, designado ANGEO-1, no âmbito da visita oficial do Presidente francês.

O MINTTICS adianta que o satélite (ANGEO-1), de altíssimo desempenho, será construído pela Airbus Defence and Space, na República de França, "e está dentro dos mecanismos e acções de reforço da parceria e colaboração entre os dois estados”. 

As aplicações vão desde soluções para estimar a produtividade agrícola, monitoramento de desflorestação, monitorização de obras de construção, à monitorização e detecção de derrames de petróleo e detecção de navios. Com a construção e entrada em funcionamento do ANGEO-1, será possível fazer mais de mil imagens de alta resolução por dia com extrema capacidade de aquisição para uma cobertura local, nacional e regional sendo altamente eficiente para as principais aplicações angolanas.

"Graças ao acesso massivo a imagens de satélite, o ANGEO-1, de alta tecnologia, contribuirá fortemente para o desenvolvimento das infraestruturas, mapeamento de Recursos Naturais, Vigilância Marítima, incluindo Pesca, Agricultura, Censo Populacional, só para citar estes”, refere a nota.

De acordo com o MINTTICS, este satélite de última geração se baseia em mais de 30 anos de experiência da Airbus Defence and Space na construção de sistemas espaciais altamente confiáveis e de alto desempenho. "Uma vez em operação, se tornará no satélite bastante avançado e capaz de sua classe na região, posicionando Angola como uma potência líder no domínio espacial”.

O ANGEO-1, acrescenta o documento, promoverá ainda mais o desenvolvimento do país em muitos sectores diferentes, melhorando a vida dos cidadãos angolanos, construindo capacidades, diversificando a economia e beneficiando um sector muito diversificado.

Além desta, o ANGEO-1, possibilitará ainda que Angola continue a desenvolver ferramentas de apoio a tomada de decisão baseadas no espaço, aumentando assim a eficiência em uma variedade de sectores, tanto nos domínios civil, público e de segurança. Isto inclui uma melhor compreensão das origens e impactos das mudanças climáticas na economia, por exemplo, monitoramento da seca, aumento do nível dos mares, recursos hídricos e redução da perda de activos com acções mais eficazes de preparação para desastres e de resposta.

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