FLEC apela população de Cabinda a não votar nas eleições gerais
O anúncio foi feito durante um comunicado prestado hoje, pela Frente de libertação do Estado de Cabinda (FLEC), pedindo ao povo de Cabinda a não participar nas eleições gerais, prevista para o mês de Agosto.
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No comunicado, a FLEC, fez questão de pedir ao povo de Cabinda a não aderir as eleições gerais, alegando que a mesma não tem haver com a sua terra.  

"Chamamos a atenção a todos os cabindas para não cederem ao eleitoralismo dos partidos angolanos e para denunciarem a compra de votos e o registo ilegal de estrangeiros para votarem no território. Nada temos a ver com eles e não os queremos na nossa terra. Apesar de nos terem invadido, há já 42 anos (independência de Angola de Portugal), não conseguiram quebrar a nossa moral nem a nossa razão", lê-se no comunicado da FLEC-FAC.

O comunicado ainda vem encoberto de exigência, que exalta o reconhecimento do enclave (Cabinda), como Estado independente e considera que o Estado português irá reconhecê-lo, se quiser ser considerado um Estado cumpridor dos seus deveres. 

"A FLEC-FAC relembra a comunidade internacional que só exigimos independência total e incondicional de Cabinda porque os líderes tradicionais que assinaram o Tratado Simulambuco eram livres em 1885, quando concluíram o acordo que dá a Cabinda estatuto de Protectorado Português. (...) O Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, deve reconhecer os erros cometidos em Cabinda para que Portugal possa ser reconhecido como um nobre país europeu cumpridor dos valores humanos da União Europeia", concluiu o comunicado da FLEC.

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