Segundo o porta-voz do SIC-Uíge, Zacarias Fernando, o menor deu entrada na manhã deste domingo,13, na habitação do acusado, onde ficou "internado".

"Foi nessa altura que o alegado homem se terá feito passar por enfermeiro e oferecido ajuda à família que chegou a pagar alguns valores monetários ao impostor para realizar o tratamento ao menor que veio a piorar após as doses letais de anestésicos. Morreu três horas depois de ser assistido pelo detido", explicou Zacarias Fernando.

O responsável salientou que o SIC-Uíge apurou durante as investigações e diligencias em torno deste caso que o cidadão em causa não possui carteira profissional que o habilite a exercer trabalhos de enfermagem.

"Vai responder por crimes de homicídio qualificado e por exercício ilegal de profissão", adianta, sublinhando que o mesmo será presente nas próximas horas ao magistrado do Ministério Público (MP) junto do SIC-Uíge, para os procedimentos legais que se impõe.