Ex-administrador julgado por colocar familiares e amigos na folha de salário
Colocou funcionários fantasmas na folha de salário da administração.

O Tribunal de Comarca do Chitato, província da Lunda Norte, iniciou esta quarta-feira, o julgamento do ex-administrador do município do Chitato, Alberto Muquende, acusado dos crimes de associação criminosa, tráfico de influência e abuso de poder.

De acordo com a acusação do Ministério Público, por intermédio de manobras fraudulentas, o ex-administrador municipal, Alberto Muquende, e o secretário-geral da administração, Sobel Muquende, inseriram, durante o exercício de funções, os arguidos Roberto José Leitão, Vera Leitão Muquende, Nadine Domingos Macula, Elsa Maria Leitão, Nadine Geraldo e Vanderlei Leitão Muquende na folha de salários da instituição, como se de funcionários públicos se tratassem.

Alguns destes funcionários fantasmas, segundo a acusação, eram colocados nas folhas de subsídios das autoridades tradicionais, enquanto um outro grupo recebia transferências directas para as suas contas bancárias vindas da administração.

Assim, refere a acusação, os co-réus Roberto José Leitão, Vera Leitão Muquende, Nadine Domingos Macula, Elsa Maria Leitão, Nadine Geraldo e Vanderlei Leitão Muquende respondem pelos crimes de falsa identidade e recebimento indevido de vantagens.

Este é o segundo julgamento que envolve gestores públicos na Lunda Norte, desde que o Estado angolano, através dos órgãos de justiça, decidiu dar uma nova dinâmica no combate à corrupção e crimes conexos.

O primeiro, ocorrido em Outubro de 2020, envolveu a ex-administradora do Cuango, Angélica Macanua, que foi condenada, em fevereiro do ano em curso, a quatro anos e seis meses de prisão maior, pelos crimes de peculato e branqueamento de capitais, na forma continuada.

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