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Pearse era director do Global Fund Group do Credit Suisse e recebeu 45 milhões de dólares de suborno por ter facilitado empréstimo às empresas moçambicanas Ematum e ProIndicus, alegadamente para a pesca de atum e protecção costeira, o que não aconteceu.
No julgamento que decorre em Brooklyn, Nova Iorque, Pearse confessou ter recebido comissões ilícitas, com as quais adquiriu participações em blocos de petróleo na Polónia e no estado americano do Novo México.
Em Tribunal, Pearse admitiu que adquiriu os activos com os seus “parceiros da época”, Iskandar Safa e Jean Boustani, respectivamente chefe e vendedor da Prinvinvest, a empresa que deveria fornecer equipamento para os referidos projectos moçambicanos.
“Entendo que tenho que entregar ao governo (americano) tudo…” disse Pearse ao tribunal de Brooklyn, em referência aos activos e bens adquiridos com o dinheiro obtido ilicitamente, numa altura em que comprou também uma empresa imobiliária chamada Farsight Limited, na África do sul.
Fonte: Angola 24 HorasOs Estados Unidos julgam este caso por terem sido defraudados investidores americanos.