Estradas degradadas mantêm em alta preços dos alimentos 
Operadores de transportes rodoviários que ligam Luanda a Lunda-Norte acusam as construtoras de tardar a reabilitação das principais vias de acesso. Situação que, entretanto, tem forçado os agentes económicos a praticar preços proibitivos no sector comercial, o que economista local afasta de qualquer ligação com a riqueza diamantífera da região.

Os preços dos bens e serviços continuam elevados na província da Lunda-Norte devido ao ainda degradado estado das estradas que ligam a região a Luanda. Por via disso, os custos praticados pelos operadores de transportes rodoviários são também altos, o que acaba por se repercutir no consumidor final.

Prova disso é o custo da cesta básica que na generalidade de outras províncias tem registado relativa descida, ao passo que em toda a extensão da Lunda-Norte, porém, este vai subindo a cada dia que passa.

O saco de arroz de 25 quilogramas, por exemplo, tem sido comercializado a 14 mil kwanzas nas diferentes casas comerciais da cidade do Dundo. Enquanto a mesma quantia de açúcar é vendida a oito mil Kz.

O litro de óleo vegetal está fixado em dois mil Kz. O pacote de massa alimentar de 500 gramas custa mil Kz. Já o quilograma de frango é adquirido por quatro mil kwanzas e o de peixe carapau congelado custa, nada mais, nada menos, do que cinco mil Kz, num mini-mercado local tutelado pelas Organizações Zezinho.

Embora o custo de vida elevado dos habitantes da Lunda-Norte seja atribuído à ocorrência diamantífera da região, quase ninguém sobrevive dos proveitos oriundos das pedras preciosas, protesta o economista José Sonhi.

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