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"O princípio do fim", é assim que uma fonte conhecedora do processo, classifica a decisão do Tribunal Provincial de Luanda, de decretar o arresto das participações que Isabel dos Santos tem em empresas angolanas, assim como das suas contas bancárias.
Em traços gerais, o Tribunal de Luanda deu como provada a alegação do Ministério Público que a empresária deve 1,1 mil milhões de dólares (980 milhões de euros) ao Estado angolano, circunstância que fundamentou o despacho de arresto.
Ainda assim, sabe o Negócios, estão em marcha iniciativas de diplomacia informal no sentido de tentar uma reaproximação entre as partes, em particular entre o atual chefe de Estado, João Lourenço, e o seu antecessor, José Eduardo dos Santos, que se encontra em Barcelona.
Estas diligências têm sido protagonizadas por Carlos Feijó, ex-governante, professor catedrático de Direito e coordenador da Constituição da República de Angola, o qual tem relações de proximidade com ambos, mas para já sem resultados concretos.
Fonte: Angola 24 HorasPara já, as palavras conhecidas de José Eduardo dos Santos são as que foram proferidas por Isabel dos Santos a 1 de janeiro, comentando a atual situação. "O meu pai acredita que em Angola tem de vencer a verdade. O que ele me disse foi: a luta continua, muita coragem"