Em declarações à Rádio Nacional de Angola, à margem da Cimeira Rússia-África e do Fórum Económico encerrados na última quinta-feira, Manuel Augusto admitiu a existência de dívidas acumuladas na maior parte das embaixadas, por causa da escassez de divisas.
Segundo Manuel Augusto, trata-se de um problema conjuntural, que está a afectar vários sectores do país, mas o seu pelouro tudo está a fazer para normalizá-lo o quanto antes.
Informou também que está em curso um trabalho conjunto com o Ministério das Finanças e o Banco Nacional de Angola, para minimizar os problemas de tesouraria nas embaixadas, sublinhando que, no caso da diplomacia, a situação da falta de divisas é mais grave.
"No caso da diplomacia, mais particularmente das embaixadas, essa situação é agravada pelo facto de o apoio financeiro à actividade ter que ser necessariamente em divisas. Nós não estamos fora das restrições", esclareceu.
Fonte: AngopEm face desse contexto, sublinhou que as notícias surgidas nas redes sociais, sobre a falta de pagamento de salários em algumas embaixadas, não são novas, e só ganharam repercussão pela forma dramática como têm vindo a ser apresentadas.