Especialista fala sobre o impacto do IVA na sociedade angolana
O executivo propõe aplicar uma taxa única de 14% na introdução no país do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) a partir de 2019, mas prevê a isenção para produtos da cesta básica, combustíveis ou medicamentos.

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Segundo o economista Magalhães Manuel António da Silva, conctado à Angola-Online, assegura que o Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), é dos impostos mais justos que existe. 

“Com excepção da taxa que é discutível, penso que o restante é uma boa medida, pois a sua base de incidência é o valor acrescentado” avançou.

O especialista afirma ainda que, o Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), trará ainda grandes vantagens na nossa economia, como também o alargamento da nossa base tributária.

A adopção do IVA por parte dos países em vias de desenvolvimento tem sido, uma medida de política fiscal importante pois tem servido de ferramenta útil para aumentar a receita fiscal” afirma, acrescenta ainda “Dentre os 54 países africanos somente 8 ainda não aplicaram o IVA dentre os quais Angola”.

A implementação do IVA vai obrigar a alterações no código tributário, determinados impostos vão ser revistos. 

“Actualmente existe o Imposto de Consumo que penaliza as empresas pois pagam várias vezes para o mesmo produto. O Consumo é um imposto em cascata, sobre a produção nacional o que tende a agravar os preços final”, revela. 

O IVA é um imposto aplicado aos produtos, serviços, transações comerciais e importações..., é mais abrangente em relação ao imposto de consumo, garante. 

“Uma coisa é certa a crise precipitou a introdução do IVA fazendo parte das medidas impopulares que o governo precisa aplicar para atingir a estabilidade macroeconómica” conclui.

Redacção

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