Entre os activistas detidos está jovem que aguardava funeral para ir comer
Jovem aguardava funeral no cemitério para lá ir comer quando foi detido por alegadamente fazer parte do grupo de activistas manifestantes. A revelação do jovem em tribunal fez chorar o magistrado do Ministério Público, advogada e audiência.

Leia a história na íntegra.

Quando o tribunal decidiu interrogar o décimo quarto arguido do caso dos 22 ativistas detidos no sábado passado, o jovem indagado revelou que não é ativista e tão pouco teve a intenção de participar na manifestação.

Ele afirmou diante do tribunal que, por causa da fome, tem ido esperar funerais no Cemitério da Santana para subir em carros e ir comer em casas de óbito.

Essa revelação chocou todo mundo e desatamos em choros. Muitos na audiência choraram, a magistrada do Ministério Público chorou e pediu para sair por alguns instantes, a advogada de defesa chorou e o juiz confessou que teve de conter as lágrimas.

O juiz orientou o jovem a contactar o escrivão no final da audiência. Acreditamos que irá conceder algum auxílio monetário ao mesmo.

A maioria dos arguidos foi detida indiscriminadamente, sem pedagogia ou aviso para se retirarem do local. A Polícia Nacional queria simplesmente prender por prender.

Infelizmente, pessoas inocentes estão a pagar com detenções, violência física e verbal, fome, etc, por caprichos e abuso de poder da Polícia Nacional que encarcerou por duas noites uma mãe com criança de 7 meses ao colo, uma mulher grávida e vários jovens inocentes.

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