A destruição destes produtos foi feita no mês passado e é considerada, pela Aniesa, como a “maior inutilização de produtos do ano”. 

Foram destruídos por “motivos de caducidade e má conservação” da matéria-prima utilizada para a produção de diversas bebidas, pertencentes às fábricas Cobeje e CCBL - Companhia Castel de Bebidas de Luanda.

O valor da matéria-prima é ‘apenas’ o dobro do investimento feito por Isabel dos Santos, precisamente na fábrica de cervejas. Por exemplo, em 2017, Isabel dos Santos e o marido, Sindika Dokolo, investiram 100 milhões de dólares para lançar uma nova marca de cerveja na Sociedade de Distribuição de Bebidas de Angola (Sodiba).

A Aniesa destaca também no seu relatório que, em Dezembro, foram suspensas provisoriamente três empresas em Luanda, por infracções “muito graves”, como faltas de documentação, fuga ao fisco e ausências de facturas de aquisição.