Em Angola em cada mil nascimentos 69 crianças morrem antes de completarem 5 anos
Com 69 mortes a cada mil nascimentos, Angola melhorou o registo de mortalidade infantil nos últimos 30 anos, segundo a ONU. País já teve a taxa mais alta, com mais de 200 mil crianças a morrerem antes dos cinco anos.

Angola melhora posição no ranking, mas não escapa dos piores lugares 

Angola faz parte da lista dos países que melhoraram os seus principais indicadores relacionados com a mortalidade infantil nos últimos 30 anos, indica o relatório Níveis e Tendências na Mortalidade Infantil 2022 do Grupo Interinstitucional das Nações Unidas para Estimativa da Mortalidade Infantil (UNIGME).

Em Angola, segundo as últimas estimativas referentes ao ano de 2021, divulgadas neste mês pelo UNIGME, 69 crianças em cada mil nascimentos ainda morrem antes de completarem cinco anos, colocando, assim, o País entre os 15 piores do mundo.

De acordo com o documento, estima-se que morreram no País, em 2021, pelo menos 90 mil crianças antes dos cinco anos.

Apesar dos números, Angola registou progressos em relação aos anos anteriores. Segundo as novas estatísticas, entre 1990 e 2021, País registou uma redução da taxa anual de mortalidade em crianças com menos de cinco anos de 3,8%. Em 1990, a probabilidade de uma criança morrer antes dos cinco anos era de 224 crianças em cada mil, valor que passou para 205 por mil em 2000 e, em 2021, para 69.

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