Economia vai crescer acima dos 4% em média até 2030, mas vida dos angolanos não melhorá
Expansão do PIB será suportada pelas taxas tendenciais de crescimento do PIB da agricultura, da indústria e do restante do PIB não petrolífero, com 6,2%, 4,2% e 5,5%.

 Pesquisadores alertam, no entanto, que a indústria transformadora, por exemplo, “só poderá servir de alavanca para a agricultura se conseguir crescer a uma taxa média anual de pelo menos 8% e se for possível começar a criar focos de industrialização industrializante”.

A economia angolana deve crescer a uma taxa média de 4,15%, nos próximos oito anos (2023-2030), mas o desempenho é considerado “insuficiente para instigar alterações substanciais e substantivas” nos sistemas sociais e nas estruturas produtivas, uma vez que a “diversificação da economia continuaria a ser marginal à sustentabilidade das transformações industriais e agrícolas”.

As previsões são do mais recente estudo do Centro de Estudos e Investigação Científica (Ceic), da Universidade Católica de Angola (Ucan), que deve ser publicado no decurso deste mês de Fevereiro, em Luanda.

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