É marimbondagem: Sonangol assinou contrato falso de mais de 193 milhões de euros
A retirada ilícita de fundos públicos a petrolífera pública ocorreu sob liderança de Manuel Vicente.

De acordo com um documento enviado no dia 11 de Setembro deste ano ao Banco Nacional de Angola, Banco de Portugal, Nederlandsche Bank, Banco Central Europeu, ABN AMRO Bank, Banco Comercial Português, Bank of America, Standard Chartered Bank e para o Parlamento Europeu, Mário Leite da Silva denuncia que um “contrato falso”  lesou a Sonangol em mais 193 milhões de euros.

O contrato foi assinado em 2005, época em que a petrolífera estava sob gestão de Manuel Vicente, segundo explica Mário Leite: "integra o crime de falsificação de documento e uso de documento falso e indicia a "retirada ilícita de fundos públicos da Sonangol e a prática de crimes de apropriação - peculato, abuso de confiança ou burla - participação económica em negócio, "bem como o branqueamento dos respetivos valores".

"Nunca tive conhecimento, directo ou indirecto da existência do referido contrato (...). Tomei conhecimento em 2020 da existência deste documento", lê-se na denúncia feita pelo ex-assessor de Isabel dos Santos.

No documento de 19 páginas, Mário Leite pede que se faça uma "averiguação reforçada" ao contrato para que se apure “actos de natureza ilícita.”

"Este contrato é falso e foi levado ao conhecimento oficial pelo Ministério Público de Angola num processo judicial de arresto contra as pessoas de Isabel dos Santos e seu marido Sindika Dokolo e contra a minha pessoa", refere. 

REAÇÕES

0
   
0
   
0
   
1
   
0
   
0
   
0
   
0