De acordo com a fonte da Angola-Online, dez meses depois da visita oficial do Presidente angolano João Lourenço, as condições de habitabilidade e a qualidade da alimentação nas pensões que acolhem os pacientes, não melhoraram.
Há mais doentes a chegarem a Lisboa, mas também há casos de pessoas desalojadas por falta de pagamento, em consequência dos atrasos, nas transferências de dinheiro de Angola para Portugal.
Para Gabriel Chimuco, presidente da Associação de Apoio aos Doentes Angolanos em Portugal, o que aflige neste momento a comunidade de doentes em Portugal é que já estão a cinco meses sem recebem os seus subsídios de alimentação e de alojamento, situação que está a trazer constrangimento aos doentes.
José Fonseca de 62 anos, um dos doentes que vive a seis anos em Portugal e faz hemodialise, também lamenta o tratamento inadequado que os doentes recebem do setor da saúde da Embaixada de Angola, sob a responsabilidade de Rosa de Almeida.
O setor da saúde da Embaixada de Angola reuniu-se esta semana com a associação que representa os doentes para mais uma tentativa em busca de soluções.
Fonte: Sapo Notícias