A confirmação foi dada pela secretária provincial da Saúde de Cabinda, Carlota Tati, que justificou a exoneração da direcção daquele estabelecimento hospitalar e avançando que “foram identificados problemas sérios e gravíssimos”.
De acordo com a secretária provincial da Saúde, os actos de corrupção tinham a ver com a venda de material hospitalar, dentro da unidade, sobretudo material gastável, adquirido com fundos do Estado.
“Para pôr fim a esse tipo de situações, tivemos que tomar algumas medidas e uma destas é a exoneração de toda a direcção do Hospital 1º de Maio”, disse, garantindo ainda a transferência de todos os trabalhadores para as outras unidades.
Segundo as informações obtidas pela Angola-Online, os técnicos do referido hospital, vendiam aos pacientes um kit composto com vários medicamentos no valor de 35 mil ou a 50 mil kwanzas.
A secretária provincial da Saúde garantiu que a exoneração da direcção geral servirá de exemplo a outras direcções e “assim vamos continuar em todas as unidades sanitárias da província de Cabinda”, fez saber.