Dinheiro arrecadado ilegalmente pelas escolas públicas servirá para manutenção das mesmas
O director do Gabinete de Educação de Luanda, André Soma, proibiu as direcções das escolas públicas de fazer cobranças aos encarregados de educação durante o processo de inscrição ou matrículas.

A proibição foi feita depois de uma reunião onde participaram directores das escolas municipais e distritais com chefes de departamentos da educação, onde um dos principais pontos foi essa acção ilícita.

De acordo com André Soma, mais de 200 milhões de Kwanzas, é o valor aproximado que alguns directores e professores de diversas escolas do ensino de base de Luanda cobraram ilegalmente aos encarregados de educação no acto de inscrição e matrícula.

“Não foi feito ainda todo levantamento dos valores cobrados por cada instituição, mas a quantia ronda os 202 milhões de Kwanzas. O município de Viana lidera a lista com 59 milhões e 745 mil e 400 Kwanzas, seguido pelo Kilamba Kiaxi com 24 milhões e 781 mil e 462 Kwanzas e Quiçama com 332.000 Kz”, referiu André Soma

Quanto ao valor já obtido das cobranças ilegais, o director do Gabinete de Educação de Luanda, orientou que o valor obtido das cobranças ilegais será gerido pela comissão de pais ou encarregados de educação de cada escola, de modos que haja transparência e se acuda as necessidades das instituições escolares.

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