O grupo enfrenta dificuldades em importar matérias-primas bem como arrancar com novos projectos por falta de divisas. Por este motivo, o grupo pretende tirar ainda este mês as suas aeronaves que operam no país para África do Sul, por causa dos elevados custos na operação em Angola.
Quanto a transportação via terrestre, Bartolomeu Dias, garante que a empresa Diexim, vai continuar a prestar serviços aos seus clientes, mas lamenta o elevado custo na manutenção dos veículos que acaba por contribuir para o aumento do frete.
Uma outra dificuldade que o empresário enfrenta, é a importação de matéria-prima para o arranque da produção de sacos plásticos, que é por sinal a sua recente aposta, o empresário pretende cobrir a necessidade do país, com a produção de 200 mil sacos por mês e 16 milhões por ano.
Por outro lado, o responsável, fez saber que sua a empresa, tem várias quantidades de óleo alimentar no armazenamento, mas não consegue fazer chegar aos clientes por falta de tampa, limitando-se assim, na produção de sabonete.
As dificuldades que o Grupo atravessa têm obrigado o reajuste das suas actividades e consequentemente a diminuição dos recursos humanos.
O empresário Bartolomeu Dias, defende o apoio do estado ao sector privado com vista a contribuir para diversificação da economia, bem como proporcionar emprego e combater a fome e a pobreza.
Com mais de 13 anos no mundo dos negócios, Bartolomeu Dias é um dos mais referenciados empresários do país, actua em diversas áreas e almeja investir na área da agricultura, produzindo arroz em grande escala na província do Kuando Kubango.
O País (Entrevista)A sociedade não pode se desesperar por causa da crise - Bartolomeu Dias